domingo, 17 de julho de 2011

após uma semana de Florença vamos para a Umbria

Perugia foi um antiguíssimo centro umbro conhecida como Peroscia, logo depois cidade da dodecapolis etrusca com o nome de Perusia (no 310 a.C era considerada uma das cidades etruscas mais importantes) e então centro romano em consequência da derrota dos etruscos e a aliança com Roma.

Reconstruída por Augusto com o nome de Augusta Perusia, voltou bem cedo a se


r uma cidade em progresso. Manteve praticamente uma boa parte de sua original estrutura. Após a ampliação no medioevo, da velha muralha, a cidade conheceu um grande momento de construções. vizinhos de Gubbio, Arezzo, Siena, Todi, Folinho, Assisi. Foi residência papal (XIII) e viu surgir muitos dos seu mais significantes monumentos e mais de setenta torres, sendo assim apelidada de Turrena. Tendo que vencer os declives do terreno, a cidade se expandiu em forma estrelar, com os históricos bairros de Porta Sole, Porta Sant’Angelo, Porta Eburnea, Porta Santa Susanna e Porta San Pietro , cada um caracterizado por uma ampla rua central e por numerosas ruas tortuosas e estreitas laterais..
Um moderno sistema de percursos mecanizados, constituídos por uma série de longas escadas rolantes que giram em parte ao aberto e em parte ao interno das antigas estruturas, consentem de subir comodamente ao centro histórico encravado sobre uma colina.

ponto de vista das testemunhanças artísticas, são escassos os achados da época inicial: (sarcófago do VI a.C.), mas ainda em grande parte conservada são as muralhas etruscas, em blocos de tufo calcáreo ao longo do perímetro, mais ou menos de 3 km, e se abrem assim numerosas portas (Arco della Mandorla, Porta di San Luca, Porta Sole, Porta di Sant'Ercolano). Notável entre tantas é aquela conhecida como Arco Etrusco ou Arco de Augusto e os restos da Porta Marzia, esta também do século III-II a.C, inclusos no bastião da Rocca Paolina.

De particular interesse são as vastas necrópolis (Santa Caterina Vecchia, dello Sperandio, de Monteluce, de Monterone, de San Costanzo) e o hipogeu dei Volumni descoberto em Palazzone. A planta da tumba, escavada na rocha, imita a planta de uma habitação etrusca. Se nota também o trabalho de restauração no subsolo de praça Piccinino com a presença de um grande poço etrusco escavado em um tufo, profundo 37 mt e de diâmetro 5mt: é considerado o poço mais antigo construído na idade etrusca com função de cisterna ao interno da roca fortificada. O Museu Arqueológico Nazionale dell’ Umbria, destingue-se nas salas etrusco-romana e pré-histórica, e conserva uma notável quantidade de achados arqueológicos vindos das zonas próximas.

Do período medieval os monumentos mais importantes são a Igreja de Sant’ Angelo, edifício em planta circular do V-VI, San Pietro, construída por volta do 1000, com retoques renascimentistas (o campanário é de 1468). Com a fase municipal se conheceu um geral despertar artístico, de quais como testemunhanças significativas o Palácio dei Priori (1293-1443), de arquitetura gótica civil e que atualmente conserva as obras da Galleria Nazionale dell’ Umbria, a catedral de San Lorenzo, iniciada na metade do 1300. Mas o monumento mais famoso desta fase é a Fonte Maggiore (no centro da praça principal da cidade), obra de Nicola Pisano e do filho Giovanni.


A presença e a atividade de artistas toscanos em Perugia, da metade do século, deram vida à escola pictórica umbra: de tal renovamento os protagonistas maiores são o Perugino (as obras mais famosas deste artista se encontram no Collegio del Cambio, com uma séerie de afrescos a qual participou também o seu aprendiz Rafael) e o Pinturicchio.

Entre os museus, além da já citada Galleria Nazionale dell’Umbria, no Palácio dei Priori, é notável o Museu dell’Opera del Duomo, com pinturas da escola umbra e numerosos objetos e manuscritos vindos do Duomo

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